quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Yes, we can.

Agora podemos ver o arco-íris já que a chuva se foi. E ainda podemos fazer planos, rir de bobagens, assistir filme, comer pipoca, ouvir músicas, ver o sol se pôr. Ainda podemos sair sem destino, tomar um café, chá ou um sorvete nessas ruas de mesma cor. Ainda podemos, se quisermos, dar a volta no mundo. Brincar, rir, sonhar, viver. Ainda podemos criar castelos de areia, pensar num futuro que já foi, que ainda vai ser. Ver estrelas, procurar constelações. Ver a vista da praia, sorrir, brincar, ser calor. Sim, ainda nos permito poder, me resta apenas saber: você vem comigo? Vem, vem ser meu amigo, me deixa ser teu bem. Quero estar contigo seja como for. Vem ver o amanhã comigo que ele vai ser bem bonito, cheinho de cor.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

É que os momentos felizes tinham deixado raízes no seu penar.

r.r.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

No one around / Just dragonflies.

Desistência.

Desistir nem sempre é sinônimo de covardia, muitas vezes é preciso de muita coragem pra fazê-lo. Desistir do que se sente ou que acredita sentir, desistir do que deseja - mesmo que temporariamente, não é uma tarefa fácil. Eu te via como minha possibilidade de paz e queria tanto que isso desse certo que penso ter me precipitado aparentemente.

Eu não queria muito de você, pelo menos não muito do que qualquer pessoa poderia ofertar. Mas eu não entendia, você é diferente e, por ser diferente, não podia me oferecer mais do que estava me dando, acredito. Pura incompatibilidade de jeitos. E teu muito era tão pouco pra mim, tão pouco que isso me destruía. Eu sei que você não entende meu jeito nem o modo como eu processo as coisas, mas o fato é que sou demais sensível. Por isso tantas alterações de humor repentinas, por isso tanta confusão. E eu costumo ser tão mais simples que isso...

Mas isso já passou e tornou-se preferível pra mim te querer como nada mais do que um amigo e não esperar de você nada além disso. Não interprete mal, não creio que você tenha sido o problema, na verdade o problema foi como as coisas estavam para você e para mim. Eu queria muito mais do que você podia me oferecer, muito mais do que esse meio termo em que estávamos, por isso achei melhor desistir e desejar o que há de melhor no mundo pra nós dois; que há tempos já não éramos "nós" - se é que um dia chegamos a ser. Agora somos apenas eu - com minha infinidade de desejos e pensamentos - e você - com esse teu jeito todo reservado. Espero que sejamos um "eu e você" felizes. 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

So I hope you see that I would love to love you.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Avesso.





Tanta coisa que te escrevo, mas apago. Tanta coisa que quero te dizer, mas emudeço. Tanto carinho que queria te dar, mas guardo. Tanto desse mundo que era só meu, mas me roubaste. Nesse vendaval de emoções, alterasse. E esses sorrisos fáceis, se esconderam. Tudo de ponta cabeça, mas do jeito errado, tão errado... O tempo se passando, as coisas mudando, mas os ponteiros do relógio não se movem. E eu só queria poder ler sua mente agora.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Me dê um cheirinho, cheinho de amor.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ao te olhar.

Sabe quando eu te olhava, desse meu jeito mudo mas tão falante, te olhava e em seguida sorria? Você queria saber o que era, e eu sempre dizia: nada. E não era nada mesmo, ou melhor, era tudo... É que quando eu te olhava, no meio daquela multidão, eu via tudo que eu queria ver. Por isso sorria. E quando calava enquanto te olhava, era só porque estava me vendo refletida em teus olhos. Nesses momentos (na verdade, eu acho que em todos) eu me sentia a vontade, sabe? Eu sentia que aquilo era pra ser, daquele jeito, todo mágico... E quando você me abraçava a vontade que eu tinha era de não mais te soltar e, se tivesse sorte, me perder em teus braços. Me pareceu tão certo, sabe? Tão certo eu nos teus braços, tão bom, tão simples, tão como se fosse pra ser assim mesmo. Que me senti segura, me senti feliz... Você me acostumou com essa felicidade toda que não cabe em palavras e por isso esse meu medo aumentou. Não quero me perder de dentro de ti. Não quero que isso acabe. Só quero que dure, que fique tudo assim (por bastante tempo) lindo... Então vem, me abraça, me enche de beijinhos, de novo e de novo e de novo...?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Com você aqui.

Por hoje teu abraço me basta, me basta de uma forma tão bonita, que nada mais falta. E eu sei que se quiseres, esse teu olhar, junto desse teu sorriso tão lindo, afugentaria toda e qualquer dor que carrego no peito. Hoje não me importo se está chovendo ou se o sol está a pino nas ruas. Não importam as horas nem o dia que o calendário marca. Não importam as palavras ou o silêncio... Sei que você leria, com máxima exatidão, tudo a ser dito em meus olhos, da mesma forma que teus olhos me revelariam todas essas coisas que a tua timidez me esconde. Com você aqui não há cinza, o céu é azul, os pássaros cantam. E se o calor dos teus braços eu tiver, não me importo com as bombas, com as guerras do dia-a-dia. Não me preocupo com as faltas, com os espaços... Eles simplesmente ficam quase impossíveis de existir. Com você aqui  não me preocupo com nada, além de como te fazer sorrir. E eu te peço, apenas fica, deixa meu mundo assim, bonito de se ver e viver.