segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ao te olhar.

Sabe quando eu te olhava, desse meu jeito mudo mas tão falante, te olhava e em seguida sorria? Você queria saber o que era, e eu sempre dizia: nada. E não era nada mesmo, ou melhor, era tudo... É que quando eu te olhava, no meio daquela multidão, eu via tudo que eu queria ver. Por isso sorria. E quando calava enquanto te olhava, era só porque estava me vendo refletida em teus olhos. Nesses momentos (na verdade, eu acho que em todos) eu me sentia a vontade, sabe? Eu sentia que aquilo era pra ser, daquele jeito, todo mágico... E quando você me abraçava a vontade que eu tinha era de não mais te soltar e, se tivesse sorte, me perder em teus braços. Me pareceu tão certo, sabe? Tão certo eu nos teus braços, tão bom, tão simples, tão como se fosse pra ser assim mesmo. Que me senti segura, me senti feliz... Você me acostumou com essa felicidade toda que não cabe em palavras e por isso esse meu medo aumentou. Não quero me perder de dentro de ti. Não quero que isso acabe. Só quero que dure, que fique tudo assim (por bastante tempo) lindo... Então vem, me abraça, me enche de beijinhos, de novo e de novo e de novo...?

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