terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Fala pra ele que ele é um sonho bom que mudou o tom da tua vida.

Sorriso de luz.

Eu te espero todos os dias, cada dia, com um aperto no peito. Te espero no banco da praça, no casal que passa, nos pássaros a cantar.

Te espero porque sei que sem você meu riso não brota, que a chuva entorta o que o sol fez brilhar tão bonito.

Te espero porque sei que contigo os dias são mais leves, que as palavras nunca são breves, que a vida é tão cheia de luz.

Sentada no banco dessa praça te espero passar, te espero sorrir, te espero vim. Te espero porque sei que vale a pena esperar. Te espero porque quero essa conversa nunca mais acabar.

Então o telefone toca, a palavra embola, se perde entre os dentes, escorre no suar frio. Então você vem e embrulha meu estômago, o comprime e rebuliça tudo dentro de mim. E meus pensamentos se esvaem em uma nuvem engraçada no céu.

Então você vem e seu sorriso faz o dia começar.

sábado, 29 de outubro de 2011

Descreva pra mim sua latitude que eu tento te achar no mapa-múndi.

domingo, 4 de setembro de 2011

E eu resolvi ir embora.

Você diz que vê além, que consegue enxergar muito além do que muitas pessoas, mas, apesar disso, não conseguiu enxergar além dos fatos postos, além do que se foi dito e por vezes silenciado. Ou vai ver conseguiu, quem sabe. Isso é triste, sabe? Triste e ao mesmo tempo cômico, pois vira uma guerra sem sentido. Vira uma guerra onde não há guerra. Motivos são apenas fatores, fatores que compõem algo tão maior, que dizer respeito a tantas outras coisas. Não resuma tudo a uma pequinês sem tamanho.

Às vezes as pessoas tomam um rumo diferente e nem notam. Vão mudando sutilmente ao passar do tempo que só depois de muito tempo que se percebe. Pensamentos, formas de agir, jeito, gostos... Tudo vai mudando. E como sempre nós mudamos. Mas essa vez foi diferente das outras, dessa vez começamos a caminhar em estradas paralelas, afastadas, que não se cruzavam.

Eu não conseguia mais te reconhecer, reconhecer aquela pessoa que tanto conhecia em uma outra pessoa totalmente mudada. Certo e errado são termos tão relativos, tão passiveis de interpretações, que não vou ficar dizendo que alguma de nós ta certa e a outra errada. Há divergências no que é pra mim e no que é pra você, digamos assim. E chega uma hora que você tem que decidir se anda pra frente, por outros caminhos, outras ruas, ou se persiste à passos lentos no mesmo caminho em rumo a nada. Eu escolhi partir. Você pode me criticar por isso se quiser.

Mas acredito que ninguém é obrigado a nada nessa vida. Ninguém é obrigado a aturar, a compartilhar, a concordar com jeito, defeitos, bagagem,... de ninguém por simples fato de tempo, tempo de amizade, tempo de compromisso. Caminha junto quem vê que realmente quer, quem vê no outro um espelho de si, no sentido de semelhança, não de igualdade plena. Fica junto quem acha que deve ficar junto. E quando não acha, ou deixa de achar, tem mais é que partir mesmo. Você me disse uma vez para eu não me acostumar com o que me faz mal ou que não me faz mais bem. Foi um ótimo conselho, aliás. Então eu parti, não vi mais motivos pra ficar. Parti e não volto, por mais que as lembranças de vez em quando batam na porta e deixem bilhetes.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Alguém mágico.


Hoje senti algo como cheiro de chuva, algo bom, algo que me fez acreditar em magia de novo, em pessoas mágicas. Hoje eu até esqueci que estava triste. Foi como se as coisas ruins no meu mundo deixassem de existir.

É incrível como sempre que você não está muito bem aparece alguém que te faz acreditar que, afinal, as coisas são boas, simples, felizes. Um alguém de beleza ímpar. Um alguém mágico.

Não é de coelhos saindo de cartolas que tou falando, não é esse tipo de mágica. É uma mágica incrível que faz com que risos sinceros brotem aos montes não só na boca, mas nos olhos também. É uma mágica de apaziguar, de divertir, de trazer paz, da interior, da rara.

É tão, mas tão mágico que é como se o tempo nem tivesse passado. É como se meses tivessem sido dias, horas. É como se, de repente, tudo voltasse. E voltou. Os risos, os planos, as músicas, as conversas bestas, os incentivos, as histórias... Você voltou. Voltou como se nunca tivesse ido. Voltou como se nunca mais fosse embora de novo.

Voltou e me mostrou que mágica existe.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Quem sabe?


Estou triste. Tristinha. Cabisbaixa. Esperando. Sentada. Com frio.

Não é nada grave, nada que remédios resolvam. Eu não preciso de tratamento e acho que nem de conselhos. Como pedir conselhos sobre algo que se desconhece?

Acho que só preciso de tempo. Pensamentos. Calma. Música. Uma xícara de chá.

Acho que só preciso de um abraço, longo, quente, amigo. Acho que só preciso ver pessoas que querem ficar, que fiquem, que venham.

Acho que só preciso de bons filmes, bons risos, bons momentos.

Acho que só preciso de menos dramas feitos por mim. Mais simplicidade. Mais vida. Mais sentimentos leves.

De um amor inventado. De qualquer coisa bonita. Arco-íris. Ou de uma boa noite de sono. 
Quem sabe? 

Enquanto isso vou tentando sorrir e esquecer das coisas tristes. Vou tentando, aos trancos e barrancos, ficar feliz.

sábado, 13 de agosto de 2011

Como uma oração.


Que a vontade de ficar não vá embora. Que o brilho dos olhos não se perca, nem o aconchego do abraço sincero. Que não vire feio, borrado, triste, aquilo que existe de tão bonito. Que o querer estar junto, permaneça. E os sorrisos alegres também.

Que não suma a beleza do mundo, nem a beleza que existe dentro de mim. Que eu não me perca em mim, de um jeito triste. Que junto de algumas poucas lágrimas que caem do meu rosto, vá embora também todo sentimento ruim, toda a desilusão, toda a amargura.

Que o amanhã seja repleto de bons fluidos, bons desejos, bons recomeços. De uma esperança renovada. Que minha crença nas pessoas volte. E também minha vontade do novo. Minha vontade do tudo. Do mundo. Que eu volte a sentir sem medo e sinta que isso vale a pena. Que tudo continue mudando, pois é natural que sempre ajam mudanças. Mas que, por favor, dessa vez mude pra melhor.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Em meus sorrisos, você.


Meus olhos te fitam, nos olhamos, o tempo para, voa, se esvai entre nossos dedos, entrelaçados, juntos, corações acelerados, abraços apertados, corpos quentes, sorrisos nos rostos, pensamentos soltos, desejo de não sair, de não ir embora. Tivemos dias de chuva, dias de sol... E eu só me lembro de ter sorrido, sorrido muito e de ter te abraçado. Lembro de quase quedas também, quase despedidas, quase brigas, quase momentos sem saudades. Você inspira poesia, lindos versos escondidos nos cantos da minha boca. Você inspira vontades; de tentar, de querer, de sentir. Acho que tou voltando a sentir por sua causa, sabia? Uma coisa boa, feliz, quente. Nessa verdadeira embriaguez de sorrisos e overdose de abraços teus.  

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Uma dose.

Mais uma dose e eu ainda te vejo longe. Outra dose dessa noite fatigada, desses sonhos adiados, dessas verdades escondidas. Outra dose de olhares confidenciados, de cartas sem remetentes, desse meu amor pra te dar. Queria saber o que se passa na tua mente querido, apenas isso. Queria poder enxergar reciprocidade nos teus olhos. Na verdade queria poder mergulhar neles em uma viagem alucinante.
Todos estão dançando, cada um com seu par. E eu estou aqui com essa minha dose, meia cheia meia vazia, nas mãos, com essa minha dose de você. Você apenas me olha de longe como se estivesse tramando algo.  Mas darling, eu só quero a verdade e não me preocupo se vá doer.
Na verdade eu quero você, me quero em você; nos teus olhos, na tua boca, na falha da tua respiração. Quero ser o ar que adentra teus pulmões sem pedir licença, sem se incomodar, sem  te incomodar. Só quero que você me queria ai, contigo, onde eu quero estar. 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Estações.

"Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu, ta tudo assim tão diferente". 
- Renato Russo

Coisas recíprocas, você dizia, são coisas muito raras de se encontrar. E sim, você estava coberto de razão.

Primavera

Duas pessoas sentadas em praça com o sol ao longe querendo ir embora, e diferente do sol eles não queriam ir. Duas pessoas que se bastavam de tal forma que nem notavam a existência das outras ao seu redor.  Era um final de tarde e estavam no meio de mais uma daquelas conversas intermináveis, aquelas com cara de que iam durar sempre, aquelas que eles queriam que durasse. 
Eles se olhavam e a cada olhar era como se a certeza de que eles foram mesmo feitos para estarem juntos aumentava. Era como se eles estivessem perdidos e então tivessem se encontrado um no outro. "Uma boa peça do destino" ela dizia e os dois sorriam.
 Ela dizia bobagens românticas, e ele dizia ficar feliz em ouvi-las, ela sorrindo - feito alguém que nunca viu dor, pura de alma e de lágrimas, porque ele o fazia se sentir assim - dizia estar feliz por te-lo deixado feliz. Círculo vicioso de felicidade, nem eles acreditavam. 
Era algo assim, bem bonito de se ver. Ele sempre dizia o quanto queria que tudo o que ele sentia fosse recíproco. E era. Todas essas coisas bonitas eram recíprocas, bem, pelo menos era o que ela pensava. 

Outono

A primavera se foi e em seu lugar veio o outono com sua beleza deslumbrante e ao mesmo tempo triste. O tempo em que eles saiam entre as árvores, rindo, brincando, fazendo planos para o futuro em meio das tantas conversas intermináveis estava se passando ao ritmo da mudança das estações.  Estavam distantes, ela sentia. Na verdade todos sentiam. 
Ela tentava prolongar a conversa a todo custo, não só a conversa mas os abraços, os carinhos, as palavras bonitas também. Se agarrava a uma esperança infantil de que pudesse durar, durar mais, durar sempre. Mas assim como as folhas amareladas das árvores começavam a cair sem que ninguém pudesse impedir, as coisas mudavam, devagar em um silêncio cada vez mais doloroso, mudavam.
Talvez se ele notasse, talvez se ela dissesse, talvez se fugissem pra um lugar qualquer onde só houvessem flores vivas. As músicas silenciaram, os poemas, os planos, os textos, amarelaram com as folhas. Ela tentou impedir, mas como impedir que as folhas caiam? Como impedir que mudem? Antes haviam sorrisos, abraços, olhares, e um sol dourado que insistia em lembrar que tudo findava. 
Agora umas folhas secas, um frio sem um abraço que o aliviasse, e uma nuvem cinza combinada ao silêncio . Ela lembrou então do sol de outros dias, soube então agora que findava, não importa o quanto se tentasse impedir, acabava.  A primeira passou muito rápido, ela concluiu por fim. 

Inverno

Ela tentou, esperou, mas a medida que a temperatura ia baixando o sentimento também. A neve caia por fora, mas não havia casaco que amenizasse o frio de dentro. Um abraço quem sabe, um sorriso talvez, não vieram, e o frio continuou. 
Não era mais possível voltar atrás, as folhas já tinham partido, não havia mais vestígio do sol e o céu não tinha estrelas.  Mesmo assim ela ficou, continuou falando não sendo ouvida, o frio lhe cortando por dentro, por fora, e ela ali, esperando o abraço dele. Nada fazia que as coisas fossem recíprocas novamente. 
Então, em mais um fim de tarde, na verdade o ultimo deles, ela suspirou pesarosamente e sussurrou baixo claro urgente não há mais beleza em meus olhos ao te ver agora mais do que nunca fora antes é recíproco. Assim, sem vírgulas, sem pausas, sem tempo pra se arrepender. Se levantou do banco e foi embora, não olhou pra trás, não hesitou.Eles nunca mais se viram, estavam perdidos de novo, tão perdidos que nunca mais poderiam se encontrar. Pelo menos não um no outro.

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Meu com Clara D.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Me gusta la mañana, me gustas tú.

quinta-feira, 10 de março de 2011

(Re)Encontro.



Estavam em um parque, sentados em um banco, era um daqueles dias frios de inverno mas com o encanto do outono. Fazia tempo que não se viam, ele estava retornando de uma longa viagem. As coisas não eram mais como antes por mais que a cena fosse familiar.

Eles se olhavam, cúmplices, como se soubessem de um segredo muito importante e que ninguém mais sabia. Ele a olhava nos olhos como se barganhasse por respostas, como se em algum lugar do olhar misterioso dela houvesse uma explicação para tudo aquilo que ela o fazia sentir. Ela retribuia o olhar, um olhar calmo, brando, gentil... Era como se ela tivesse dando permissão para que ele vasculhasse sua alma pelos seus olhos.

E as horas se passaram, o frio aumentou e ele deu seu casaco para que ela vestisse e se aquecesse. Eles se abraçaram e seus corações batiam no ritmo um do outro, eram como peças de quebra-cabeça que tinham se encontrado e se completado.

Muita coisa havia mudado, é verdade. O Bernardo que foi não foi o mesmo que voltou, nem a Julia. Mas a essência do sentimento mútuo não tinha mudado e eles sabiam. O silêncio não incomodava, nem as palavras, nem nada. Eles agora estavam olhando o horizonte enquanto o céu se explodia em cores, em beleza, nesse mais um pôr-do-sol e ao mesmo tempo primeiro.

Ela queria voar e ele queria ser suas asas. Alquimia magnífica de sentimentos. Ele não queria mais ir embora e ela sabia que não o deixaria partir novamente.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Yes, we can.

Agora podemos ver o arco-íris já que a chuva se foi. E ainda podemos fazer planos, rir de bobagens, assistir filme, comer pipoca, ouvir músicas, ver o sol se pôr. Ainda podemos sair sem destino, tomar um café, chá ou um sorvete nessas ruas de mesma cor. Ainda podemos, se quisermos, dar a volta no mundo. Brincar, rir, sonhar, viver. Ainda podemos criar castelos de areia, pensar num futuro que já foi, que ainda vai ser. Ver estrelas, procurar constelações. Ver a vista da praia, sorrir, brincar, ser calor. Sim, ainda nos permito poder, me resta apenas saber: você vem comigo? Vem, vem ser meu amigo, me deixa ser teu bem. Quero estar contigo seja como for. Vem ver o amanhã comigo que ele vai ser bem bonito, cheinho de cor.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

É que os momentos felizes tinham deixado raízes no seu penar.

r.r.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

No one around / Just dragonflies.

Desistência.

Desistir nem sempre é sinônimo de covardia, muitas vezes é preciso de muita coragem pra fazê-lo. Desistir do que se sente ou que acredita sentir, desistir do que deseja - mesmo que temporariamente, não é uma tarefa fácil. Eu te via como minha possibilidade de paz e queria tanto que isso desse certo que penso ter me precipitado aparentemente.

Eu não queria muito de você, pelo menos não muito do que qualquer pessoa poderia ofertar. Mas eu não entendia, você é diferente e, por ser diferente, não podia me oferecer mais do que estava me dando, acredito. Pura incompatibilidade de jeitos. E teu muito era tão pouco pra mim, tão pouco que isso me destruía. Eu sei que você não entende meu jeito nem o modo como eu processo as coisas, mas o fato é que sou demais sensível. Por isso tantas alterações de humor repentinas, por isso tanta confusão. E eu costumo ser tão mais simples que isso...

Mas isso já passou e tornou-se preferível pra mim te querer como nada mais do que um amigo e não esperar de você nada além disso. Não interprete mal, não creio que você tenha sido o problema, na verdade o problema foi como as coisas estavam para você e para mim. Eu queria muito mais do que você podia me oferecer, muito mais do que esse meio termo em que estávamos, por isso achei melhor desistir e desejar o que há de melhor no mundo pra nós dois; que há tempos já não éramos "nós" - se é que um dia chegamos a ser. Agora somos apenas eu - com minha infinidade de desejos e pensamentos - e você - com esse teu jeito todo reservado. Espero que sejamos um "eu e você" felizes. 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

So I hope you see that I would love to love you.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Avesso.





Tanta coisa que te escrevo, mas apago. Tanta coisa que quero te dizer, mas emudeço. Tanto carinho que queria te dar, mas guardo. Tanto desse mundo que era só meu, mas me roubaste. Nesse vendaval de emoções, alterasse. E esses sorrisos fáceis, se esconderam. Tudo de ponta cabeça, mas do jeito errado, tão errado... O tempo se passando, as coisas mudando, mas os ponteiros do relógio não se movem. E eu só queria poder ler sua mente agora.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Me dê um cheirinho, cheinho de amor.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ao te olhar.

Sabe quando eu te olhava, desse meu jeito mudo mas tão falante, te olhava e em seguida sorria? Você queria saber o que era, e eu sempre dizia: nada. E não era nada mesmo, ou melhor, era tudo... É que quando eu te olhava, no meio daquela multidão, eu via tudo que eu queria ver. Por isso sorria. E quando calava enquanto te olhava, era só porque estava me vendo refletida em teus olhos. Nesses momentos (na verdade, eu acho que em todos) eu me sentia a vontade, sabe? Eu sentia que aquilo era pra ser, daquele jeito, todo mágico... E quando você me abraçava a vontade que eu tinha era de não mais te soltar e, se tivesse sorte, me perder em teus braços. Me pareceu tão certo, sabe? Tão certo eu nos teus braços, tão bom, tão simples, tão como se fosse pra ser assim mesmo. Que me senti segura, me senti feliz... Você me acostumou com essa felicidade toda que não cabe em palavras e por isso esse meu medo aumentou. Não quero me perder de dentro de ti. Não quero que isso acabe. Só quero que dure, que fique tudo assim (por bastante tempo) lindo... Então vem, me abraça, me enche de beijinhos, de novo e de novo e de novo...?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Com você aqui.

Por hoje teu abraço me basta, me basta de uma forma tão bonita, que nada mais falta. E eu sei que se quiseres, esse teu olhar, junto desse teu sorriso tão lindo, afugentaria toda e qualquer dor que carrego no peito. Hoje não me importo se está chovendo ou se o sol está a pino nas ruas. Não importam as horas nem o dia que o calendário marca. Não importam as palavras ou o silêncio... Sei que você leria, com máxima exatidão, tudo a ser dito em meus olhos, da mesma forma que teus olhos me revelariam todas essas coisas que a tua timidez me esconde. Com você aqui não há cinza, o céu é azul, os pássaros cantam. E se o calor dos teus braços eu tiver, não me importo com as bombas, com as guerras do dia-a-dia. Não me preocupo com as faltas, com os espaços... Eles simplesmente ficam quase impossíveis de existir. Com você aqui  não me preocupo com nada, além de como te fazer sorrir. E eu te peço, apenas fica, deixa meu mundo assim, bonito de se ver e viver.


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sem porque.



E por instantes também me senti feliz. Sabe aquela felicidade que brota por dentro sem porque, sem dizer o que realmente é? Então, foi bem isso que senti. Foi estranho... Essa foi uma das poucas (ou muitas) vezes que  não sabia mesmo o que dizer, ou se deveria dizer algo. Apenas sei que por instantes meu coração bateu acelerado enquanto meu sorriso tímido brotava no rosto, querendo aparecer, com vergonha, com medo de se expandir. E eu nem estava te vendo... Fico feliz por você ter ficado feliz também. Mesmo que dessa forma toda confusa, mesmo sem nem saber mesmo o motivo. Felicidade assim é tão boa... É como cheirinho de chuva. É como um olhar mudo, mas abarrotado dessas tantas palavras...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Tendência.

Às vezes as coisas, as pessoas, os sentimentos... São assim não é? Confusos, quase trágicos? Você, eles, eu, nós, todos nós, às vezes pensamos, entendemos, tudo errado não é? Uma confusão que só Deus sabe. Um olhar, um sorriso, um sussurro... Parecem tanto, parecem suficiente, bastante, mas... Quando menos se espera... Tudo fica claro, se enxerga... Não é. Você podia ser aquilo que me faltava, mas... Que ironia, não é. Não quer ser. Não vai ser. Devia ser. Vai... Fica perto de mim, só hoje, agora, um momento, segundos, sorrisos, olhares, carícias, tua mão na minha. Depois vai, fica, volta. Põe teus olhos em mim, revira minha mente. Deixa isso menos confuso, menos trágico. Não quero as coisas assim, por mais que, as coisas, eu, as pessoas, você, os sentimentos e momentos... Tendam a ficar assim, complexas, confusas, mal entendidas. Mas hoje, só por hoje, faz tudo ficar simples, do mesmo jeito que é tão simples, ficar aqui pensando em você.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

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