quinta-feira, 29 de abril de 2010

Café amargo.

Deito na cama e olho as estrelas fixadas no teto do meu quarto, já cansei de contar carneirinhos, já desisti de dormir. Meu pensamento fixou-se na acidez que esta em todo canto que olho... Nas paredes, no ar, até mesmo nas estrelas. Procuro uma distração e vou olhar a rua pela janela, fico triste ao ver que a noite está tão amarga quanto café puro. Só então percebo que entendi errado; suspiro longo e pesaroso.

- Não é a noite, sou eu.

Meus olhos pesam, meu corpo esta dormente, mas ainda assim não consigo dormir... Não com toda essa amargura. Me arrasto até a cozinha à procura de algo doce, açúcar para a noite, para meu corpo que agora é uma xícara de café amargo. Uma pitada de amor era o suficiente para adoçar, para eu conseguir dormir. Apenas uma pitada... Mas o pote está vazio, o amor acabou.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Barulho.

Siga o barulho dos meus pés descalços, pelas escadas a descer. Siga o barulho descompassado do meu coração, que não sabe se para ou se continuar a bater. Mas não se deixe distrair pelo barulho da chuva que cai nesse teto sem lar ou pelo barulho que o vento forte faz nas janelas abertas, continue seguindo os rastros que te deixo, no meu barulho, no meu grunhido. Lá fora está muito claro, enquanto em mim é escuridão; ando as cegas por ai, a procura das suas mãos. Sinta o quente das lágrimas que derramo ou da minha silenciosa respiração. Perceba que eu estou aqui, mesmo que seja na contramão. Perceba que te quero aqui e que quero os seus rastros juntamente com os meus, nesse chão de giz. Me sinta como se ainda existisse um pedacinho de mim, nesse seu coração fechado, que nada fala, que nada sente.

terça-feira, 27 de abril de 2010

I'll wait a thousand years, just to see you smile again. ♪

É esse seu sorriso
que me faz me sentir assim
é esse seu sorriso
que tira o chão de mim.
É ele que não me deixa mais nada enxergar
que para o tempo,
que meus olhos vêm vendar...
e à noite não me deixa mais dormir.
Esse seu sorriso de tão belo chega a ser uma tortura
não sei mais o que pensar
parece até loucura...
mas esperaria a eternidade para vê-lo de novo.
É como um refúgio
onde ninguém mais pode se abrigar
meus olhos brilham felizes
quando seus olhos ficam a fitar.
É como uma droga
que faz meu mundo rodar
não posso mais ir embora
se não tiver você à me guiar.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pois é...

É como a @segredodegarota mesmo disse uma vez: "Não deixe que ele seja sua asa, no máximo um motivo para voar. Asas não nascem de novo, motivos sim."

Você vai ser meu motivo, novamente. Mas não mais minha asa, cansei de quebrá-la e ficar aqui no chão impedida de voar, olhando... Enquanto todos voam.

domingo, 25 de abril de 2010

Vazio.

Como é triste estar entre 'milhões' de pessoas, sorrir para milhões de rostos e não ver em nenhum deles o sorriso que te da motivação para viver. Pior ainda é sentir um vazio por dentro, é estar ao redor de uma multidão e no reflexo de um grande espelho apenas se ver; é dançar com sua sombra uma valsa lenta ao redor de vários pares e olhar pelos lados à procura do seu parceiro; várias pessoas poderiam te acompanhar, poderiam até ser um bom par, mas nenhuma delas é a pessoa certa. É... Estar entre tantos e precisar apenas de uma pessoa, querer apenas um sorriso, um par de olhos... Não é uma coisa fácil de lhe dar, muito menos uma dança fácil de acompanhar. Eu por exemplo, estou rodeada de pessoas e nenhuma delas é você.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Part of me.

Você esta aqui, você esta alí
você esta em todo canto de mim
é você o primeiro raio de sol do meu dia
minha melodia preferida
o sorriso que levo comigo
e uma lembraça que carrego no bolso.
Você é minha dose de vida
o sangue que me mantêm viva
e todas as coisas mais felizes
que colorem cada pedacinho de mim
você é bem assim
meu inicio, meu meio e meu fim.

-

Fazia tempo que um texto meu me causava diabetes... Esse conseguiu OSIDOSIDOSDIS aiai.

Read my eyes.

Você esta sentado do meu lado, mas parece estar tão longe... Você ri com as outras garotas e cada riso me dói. Queria poder simplesmente te tocar, mas não posso... Não resistiria a seu olhar despreocupado, a seu sorriso de lado...

Eu queria tanto poder te abraçar e te dizer olhando em seus olhos que passaria a eternidade assim, queria tanto poder te dá aqueles versos que um dia te fiz e poder então com teu sorriso sorrir.

Queria o tudo, o tudo com você! E poder dedilhar velhas melodias nesse meu cansado violão e dizer com todas as letras que elas são para você.

E eu te amo, queria poder te dizer isso sem medo. Na verdade queria poder gritar para que o universo pudesse ouvir, mas eu não aguentaria se você me dissesse "não" e matasse de uma só vez esse meu pobre coração.

-

Só depois que terminei que vi a semelhança com uma história... Não é irmã?

Little big love.

Já faz muito tempo, mas ainda me lembro das gotas de chuva molhando meu rosto. Eu estava triste, é verdade; é sempre assim quando se perde um grande amor, ainda mais quando é um amor tão puro assim. Ele era meu companheiro de todos os dias, meu mais fiel escudeiro, era com quem eu dividia meus ursinhos e pra quem eu desenhava corações. Sim, ele era tudo pra mim!

Mas um dia ele não apareceu e o balanço do meu lado permaneceu vazio, frio... Feito a brisa que batia em meu rosto e bagunçava meu cabelo. E eu esperei, com uma flor em uma mão e o coração na outra, mal sabia que aquele era seu fim.

Era inverno e começou a chover, minha mãe me mandava entrar e eu dizia não, eu não podia sair dali, tinha esperanças dele aparecer. Minutos se passaram e minha tristeza aumentava, onde ele estaria? Era pra ele estar ali... Comigo... Como em todos os outros momentos. Não pude me despedir, dizer um "tchau" ou um "foi bom te ter comigo". E foi assim que morreu meu grande amigo, meu amor invisível.

Sem moldura.

Quero fugir... desse mundo de poucas flores
sem sabores, sem vida
quero criar novos sonhos, flutuar nas núvens
mas ainda preciso de você
mesmo quando de mim você diz não mais precisar
mesmo quando não tenho seu olhar
mesmo sem seu sorriso encontrar...
mesmo em pedaços eu vou te reiventar
te desenhar numa folha limpa
te da vida...
já não aguento mais essas noites sem estrelas
esses sonhos todos iguais, sem emoção
já não me sinto viva como antes
as cores não mais vivem em mim
vivem fora, nas folhas que eu pinto
e que eu insisto em te deixar.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dois.

- 1 frase, 3 palavras e eu sou sua.

Estava olhando fixamente para o computador, sem conseguir desgrudar os olhos daquela cena, daquele seu seriado predileto. Nada a desconcentraria até o telefone tocar. Pausou depressa e começou a resmungar algumas poucas palavras, mas viu o nome 'dele' e então seu rosto se encheu de felicidade.

Dizem que felicidade de pobre dura pouco... A essa altura ela já se sentia bem miserável. "Esse tom de voz...", ele não a enganara, por mais que lhe dissesse que não era nada, ela sabia que algo de ruim tinha acontecido.

- Fale o que aconteceu, eu te conheço e sei que não foi nada.
- Eu... - a voz dele começou a falhar e foi ai que ela sentiu seu coração apertar. - Eu não consigo.
- Então por que me ligou? - As palavras mal saiam, pois um nó se formou em sua garganta; isso definitivamente não era um bom sinal.
- A gente precisa conversar... - As lagrimas que já estavam se formando, explodiram em seu rosto.
- Ok, te encontro na praça em 30 minutos - Falou rapidamente e desligou.

Sua mente voava a mil, ela temia que seu pensamento fosse verdade; não queria aceitar, não podia. Ele era o amor de sua vida, poderia até não ser, mas era nisso que ela acreditava. "Fim", quanto mais ela pensava, mais chorava, mais queria sumir. Ficou deitada na cama, chorando, até ver a hora. "Só tenho mais 15 minutos...". Lavou o rosto, colocou um casaco e foi caminhando vagarosamente pela rua, até a pracinha aonde eles iriam se encontrar.

Andava com a cabeça baixa, não conseguia e nem queria pensar em nada, seus olhos pesavam e ela se sentia tonta. Chegou à praça e avistou aquele par de olhos que pareciam um oceano de tão azuis, de tão molhados. Suspirou longo e foi até ele; bom tempo se passou enquanto eles se fitavam com o olhar. O silêncio era perturbador, ela não aguentava mais isso, então falou as palavras rapidamente, como quem cospe uma comida azeda.

- Me fala que não é o que eu... - Ele não a deixou completar, apenas passou a ponta dos dedos em seu rosto e fitou o vazio.
- Dois meses.
- Não pode ser... Dois meses? Como? Eu não posso acreditar... E-e-eu... - Os pensamentos a deixaram atordoada e ela não conseguia digerir o que lhe foi dito, era a tão temida confirmação.

Ele a puxou para ele e a abraçou forte, como quem se despede, como quem suplica por mais tempo, tempo esse que ele não tinha. Ele não a conseguia encarar, ele não conseguia falar tudo que tinha pra falar, mas era necessário.

- Pode não parecer, mas esse não é o fim, não o nosso fim. Com você eu aprendi o que é amar, aprendi a me tornar uma pessoa melhor, o melhor pra você. Você é minha vida e a amo minha pequena.

Ela não conseguia falar mais nada, o câncer - palavra que tão bem aprendeu a odiar -, ia tirar o que ela mais amava, a sua felicidade, a pessoa com quem ela fez planos e dividiu uma história, seu próprio conto de fadas. Nada mais foi dito... A única coisa que se ouvia era um choro baixo, profundo, dolorido. Um não, dois.

Esconderijo.

Meu esconderijo é cada passo na rua,
é cada palavra não dita,
cada gesto pensado,
cada desejo que te traz vida.
É cada pensamento do seu dia,
sua tristeza e sua alegria,
é seu acordar, seu olhar...
tudo que faz seu coração palpitar.
Meu esconderijo é tudo que te faz lembrar
dos dias de sol,
dos risos descontraídos,
daquele amor despercebido.
Quando nada mais te importava...
sua felicidade era o céu admirar,
brincar com as nuvens,
e se perder no meu olhar.
Meu esconderijo são as coisas boas,
ruins e também as ditas regular;
é o calor que te inquieta,
o frio que te faz pensar.
Então pare e perceba...
eu sempre estou aqui
escondida em você, em qualquer lugar;
o que te falta para vim me encontrar?

terça-feira, 13 de abril de 2010

-


" Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranquilo:
quero solidão.

Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.

Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.

A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão. "

Cecília Meireles


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Antifim.

Que o fim seja um eterno recomeço
e que o "para sempre" possa quase nunca cessar
pois todos os finais são bem tristes
não gosto quando as coisas tem que acabar.
Que o ponto final, encontre mais dois pontos amigos
e que juntos criem a reticência
pois essa história que começa agora
quero demasiadamente prolongar.
Mas quando não tiver mais jeito
e seu abrigo não mais me abrigar
espero que as lágrimas não manchem
aquilo que, de tão bonito, aprendi a amar.

-

adoro quando consigo inventar o amor *-*'

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Grande mentira.

E todo aquele amor, onde foi parar?
Cinzas de uma velha carta de amor
que no vento se perdeu
letras que marcaram a ferro e fogo
e que no final, viraram palavras ao vento
ironia do destino? Pode ser...
E aquele sentimento, aquela cumplicidade
será que de fato existiu?
Inventar o amor da nisso
inventei tão bem que te amei
mas não foi só pro meu prazer
ainda lembro das lágrimas...
E em cada abraço será que fostes meu?
eu ainda insisto em me perguntar...
Mas é ai que paro e penso
talvez tenha sido isso mesmo, uma pura invenção
talvez uma forma de matar o tédio
ou de tentar ser feliz um pouco
De verdade, eu juro que não sei
o fato que eu verdadeiramente te amei
e você nem se quer fez por merecer.


-


Isso é o que dá ouvir o mundo é um moinho, equalize e ler um texto de Vinicius.
Lembranças inúteis.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Frases feitas.

Hoje eu to pouco amável, um tanto quanto irritável, mas nada que você vai de fato notar. Meu sorriso ficou de canto, meus cabelos um espanto e meu olhar um labirinto. Posso te sequestrar, te trancar, te esconder no meu esconderijo. Mas não se preocupe, serei teu pão, tua água, tua comida. Estou um tanto louca, mas com a uma certa normalidade para seus olhos verde-mar, castanho ou outra cor qualquer. Dentro de mim sou loba, mas vou usar codinomes para não te assustar, quem sabe um beija-flor? Então não tenha medo, se aproxime! Logo hoje que ta tão frio... Fico aqui nessa solidão, mesmo que estejamos a dois, esse prático efeito que a distância próxima causa. Então te intimo a vim ser minha bomba, meu flit paralisante qualquer; vem me proteger da solidão e fazer parte do meu show.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Loser.

Você vem de longe e quando eu pensava que nada mais me abalaria, você me olha. Um olhar tão profundo... É como se você pudesse me ler, pudesse tirar um raio-x da minha alma, isso me faz estremecer. E eu que quase sempre penso que sou forte, que sempre posso resistir, nessas horas sinto minha grande fortaleza imaginaria se reduzir a um simples forte de areia. Não queria ser tão vulnerável assim, um olhar... Só isso basta para desencadear um big bang na minha cabeça.
Você deveria ser apenas um peão nesse jogo, não sei por que insiste em se passar pelo grande King se nada te importa, se é só um jogo para você... Um jogo de olhares, de azar, onde você nada perde. Deve ser isso... Você deveria perder algumas vezes para aprender a dar valor a certas pessoas, a certos sentimentos, a certas coisas que você finge que não vê, mas que sabe muito bem que existe. Dessa vez vai ser você o grande perdedor dessa partida imaginária. Your Loser.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Bagunça.

Hoje minha mente voou, como um jato que corta o céu, ela dilacerou meus conceitos e o que eu julgava ser sã.
Hoje eu viajei, entre o mundo antigo e a segunda guerra mundial, e me encontrei em total conflito. Meu eu brigava com si próprio, por sua culpa, ou melhor, por minha culpa e com isso a historia que já estava complicada piorou com a presença do plural.
Esse mesmo jato de realidade ou loucura, além de bagunçar minha mente, causou um considerável dano em meu coração.
Sou defensora do tudo e do nada, e esse meio termo esta me matando, esta sufocando aos poucos o que eu costumava a chamar de paz.
No meio de tantas divergências, um grito agudo silenciou meus sentidos e toda a revolta se fez silêncio. Bem... É bem verdade que isso não durou muito tempo, logo a grande guerra se refez.
O que fazer? O que é certo e melhor? Há mesmo o melhor? Espero descobrir. Enquanto isso fico aqui não querendo calar-me, mas encontrar um sentido, uma razão para tudo isso, uma solução pra essa minha bagunça interior que eu carinhosamente chamo de O Mundo de Sofia. Encontrei outra coisa que gosto, codinomes.

Incompatível.

A chuva me fez pensar, refletir sobre o que vale ou não apena se sacrificar. Com a ajuda dela e da minha grila falante, consegui perceber que as coisas estão como deveriam estar, mesmo que pareçam não se encaixar agora.

Cada qual tem seu par, sua tampa da panela. E por mais que essa tampa mal acabada, cheia de defeitos, de duvidas e imperfeições me faça querê-la demasiadamente, hoje mais uma vez consegui ver o óbvio e com isso me convencer do contrario. Eu não preciso dessa tampa, ela não me serve, nem um pouco.

Acho que ela não serviria nem para si própria, incomodaria, feriria. Mas como fazer para todas as minhas partes pensarem o mesmo?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Como?

Como olhar nos olhos de alguém e dizer o que sente, se nem ao menos você sabe o que realmente se passa em seu coração e mente? Como pedir mais sol se você não sabe se é isso mesmo que quer? Vai ver você precisa da lua e não do sol. Como tornar as coisas simples se elas estão tão complicadas, tão confusas para você, que chegam a ser enigmas indecifráveis? Como saber o que é ou não necessário se ao mesmo tempo você se sente bem e mal, com a mesma situação? Eu queria ter a respostas, mas só me vêm mais e mais perguntas. Como falar algo se minha boca se fez silêncio enquanto minha mente trabalha a mais de mil?

domingo, 4 de abril de 2010

Amor de verão.


Ela rodopiava pela areia, brincava com a brisa e com os raios do sol. Sentia-se feliz, pelo simples fato de estar ali, naquela praia embriagante. Um giro e a areia se fez suspensa no ar para com ela poder dançar. Outro giro e seus braços acompanharam o movimento preciso de seu corpo, em um circulo quase perfeito. Mais um giro, ou melhor, ultimo giro, e algo aconteceu; seu olhar se manteve fixo naquele outro par de olhos que do nada surgiu, eles eram cintilantes como mil sóis. O seu coração acelerou, sua mente esvaziou-se e sua boca nada falou; apenas um sorriso de canto conseguiu esboçar. Bastou um olhar para o cheiro de menta e pipoca invadir sua atmosfera, seria uma tela? Porque de repente tudo se pareceu com um filme antigo, e era obvia, porque não, essa resposta... E nesse pequeno espaço de tempo - que mais parecia um paraíso na eternidade -, todos os astros confabularam:
- Mais um amor de verão.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Uma dose.

Mais uma dose, é tudo que eu preciso
Mais uma dose de você, de nós dois
Segure minha mão e me leve para longe
Me deixe fugir daqui e me encontrar ai
entre seus braços
Sem pensar no ontem, no hoje e no amanhã
Sem pensar em nada, só sentir
Me deixe escutar cada batida desse seu coração
Como se fossem minha própria canção de ninar
Me deixe ficar em silêncio só te abraçando
Até minha respiração se aquietar
Seja só mais uma vez a minha dose de adrenalina
Meu mais doce motivo para existir
Porque faz muito frio sem seus braços aqui
Faz muito frio e meus dedos estão congelando sem os seus...
Anda sobrando muito espaço em todo canto de mim
Falta você até quando você presente esta
Porque sempre preciso de um pouco mais
Mais você, mais melodia, mais infinito
Então só mais uma vez venha ser
A única coisa que eu sei querer.