domingo, 4 de abril de 2010

Amor de verão.


Ela rodopiava pela areia, brincava com a brisa e com os raios do sol. Sentia-se feliz, pelo simples fato de estar ali, naquela praia embriagante. Um giro e a areia se fez suspensa no ar para com ela poder dançar. Outro giro e seus braços acompanharam o movimento preciso de seu corpo, em um circulo quase perfeito. Mais um giro, ou melhor, ultimo giro, e algo aconteceu; seu olhar se manteve fixo naquele outro par de olhos que do nada surgiu, eles eram cintilantes como mil sóis. O seu coração acelerou, sua mente esvaziou-se e sua boca nada falou; apenas um sorriso de canto conseguiu esboçar. Bastou um olhar para o cheiro de menta e pipoca invadir sua atmosfera, seria uma tela? Porque de repente tudo se pareceu com um filme antigo, e era obvia, porque não, essa resposta... E nesse pequeno espaço de tempo - que mais parecia um paraíso na eternidade -, todos os astros confabularam:
- Mais um amor de verão.

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