sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Faz sentir.


Não precisa entender, nem tentar entender, é só se aproximar e ver mais de perto. É só abraçar sem perguntar, e olhar nos olhos e ver e sentir e fazer sentir. Apenas me faça sentir. Sem perguntas, sem dúvidas, sem aquela vontade de desvendar algum mistério. Não desvende nada... Deixe o mistério misterioso agir sorrateiramente, como sempre. Fique perto, sempre. Porque quando ficas longe algo muda, algo sempre muda, e dessa vez não quero que nada mude. Não se mude de mim. Me deixe muda, quietinha, sentindo sua respiração, seu coração bater e seus dedos, carinhosamente, entrelaçarem no emaranhado do meu cabelo. E então, como que por pirraça, dedilha no teu violão, daquele teu jeito bem profundo, todas aquelas canções que fazem com que nossos corações fiquem aquecidos, batendo junto, no mesmo ritmo, como que se dai tudo começasse a fazer sentido.

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