quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Don't go.


Me abrace, sem pressa, tenha calma, essa noite ainda demora a acabar. A lua ainda brilha no alto do céu - bem acima de nossas cabeças -, os primeiros raios do sol vão demorar um pouco para surgir. Please… Não fale mais nada, nenhuma desculpa esfarrapada. Eu já entendi, é tudo muito complicado, o mundo não é um lugar fácil, principalmente para aqueles que já precisam ir embora. Mas escuta… Não vá! Não antes de falar tudo aquilo que teus olhos gritam para mim toda vez que me fitam. Você não pode mais esconder querido, já sei de tudo, já conheço esse segredo que eles tanto suplicam para que você conte e você nada diz… Então deixe-me simplificar as coisas: eu quero você. Sim, é você meu benzinho. E eu não quero ter que dizer goodbye. Não agora. Você deu o sopro de vida que meus olhos suplicavam, como um oásis em pleno deserto, nesse deserto de almas. Você não pode ir agora, não antes de roubar meu fôlego de mim, antes de me descompassar, antes de fazer com que o mundo suma, desapareça, e fique apenas nós dois. 

1 comentários:

Tiago Moralles disse...

Sem rumo.
Sem prumo.
Brigado pela visita.
Microbeijos.